sexta-feira, 15 de junho de 2012

Coisa De Doido


Coisa De Doido
A quaresmeira em flor
O zurro do burro
O uivo do lobo
O repouso merecido do guerreiro
Depois da grande batalha
Uma noite de insônia
Em busca dos versos perfeitos
Para terminar o poema
Que há muito tempo o atormentava...
A mulher do faquir
Uma noite de amor
Com a mulher do faquir
Na cama do faquir.
Isso é que é coisa de doido
Trocar o certo pelo duvidoso
Uma noite de amor
Com a mulher do faquir
Na cama do faquir.
O mais louco orgasmo
Que o poeta jamais sonhara.
Então ele voltou para casa
Exausto e cansado
Para os braços da amada
Que o recebeu alegre como sempre
Isso é que é coisa de doido
Trocar o certo pelo duvidoso.
Copyright© Tom Vital/02/06/2012
Foto da Internete.

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