O Medo Do Goleiro Na Hora Do Pênalti
O Medo do goleiro na hora do pênalti
É como o medo do macho diante da fêmea
É como o medo da fêmea diante do macho.
O medo do goleiro na hora do pênalti
É como o medo da mulher na hora do parto
É como o medo da criança que nasce diante
Do mundo que a recebe.
O medo do goleiro na hora do pênalti
É como o medo do solitário diante da noite
Estranha que o acolhe.
É como o medo da gente diante da vida
É como medo da gente na hora da morte.
O medo do goleiro na hora do pênalti
É como medo da bela diante da fera
Que a vai devorar ferozmente
É como o medo da fera diante da bela
Que sua natureza inerente tem que devorar.
O medo do goleiro na hora do pênalti
E como o medo do autor diante da folha em branco
É como o medo do pintor diante da tela limpa.
O medo do goleiro na hora do pênalti
É como o medo da cria diante do criador
É como o medo do criador diante da cria.
O medo do goleiro na hora do pênalti
É como a dúvida do suicida, que não sabe,
Se vai ou não encontrar absinto,
No fundo do abismo!
Copyright ©Tom Vital 18/03/1983
o medo de ter medo, diante do estranho espetáculo que somos nós nessa vida. sabe tom, seu poema me inspirou tomar uma caipirinha. sem medo da pressão alta.
ResponderExcluirque belas nádegas o acolham mundo afora..