Se
pintar o capim de vermelho
O
burro morre de fome.
Acha
que é popular
Só
porque sabe pular
E
bater palmas.
Bate
palma com as orelhas
E
ainda acha graça
Quando
alguém faz alusão ao fato.
A
poesia nunca é vulgar
Você
pode ser vulgar
A
poesia não.
A
poesia sempre encontra o seu lugar.
Talvez
eu queira a morte
Talvez
eu queira a sorte
Talvez
eu queira apenas
Um
mote para compor
Um
novo poema.
Talvez
eu queira o mate
Talvez
eu queira a erva
Talvez apenas a boa cachaça mineira
Baste nessa noite fria de outono.
Talvez
eu queira a Eva
Talvez
eu seja apenas Adão peladão
Vagando
livre pelo paraíso.
Talvez
eu queira apenas
Ir
para Ipanema.
Encontrar Helena:
A
minha sombra é a minha morte
A
minha morte é a minha sombra
A
minha morte me assombra
Assombra-me
a minha morte.
Quem
viu, quem sentiu, meu pau
Na
posição eleitoral?
Com
certeza foi feliz.
Menos
bala mais amor.
Fizeste o que Deus
Mandaste Deusdete?
- Sim meu poeta, acabei
De mostrar-lhe o paraíso,
Ou você não está contente?
Disse-me a gata, na última vez
Que nos amamos,
Num motel barato
Da rua dos Caetés.
Deus
grande, praia grande...
Deus
sou pai e a solidão!
Deus
sou filho e a contramão!
Queria
crer e não creio em nada.
Não
quero nada que me bota freio.
Neva, fogo
no paraíso
Quando
você perde o juízo, fulana.
Não
acredito no que vejo
Acredito
apenas no que sinto
Ou
no que pressinto
A
fonte da juventude é um engodo
A
da cerveja grátis nem tanto.
O
diabo é o pai do rock
Eu nunca andei ao seu lado
Talvez por isso não faço parte
Do clube dos vinte e sete
Mas
ele também não me deu nenhum toque
Tô fora bicho!
o galo é o pai dos bebuns-boêmios
ResponderExcluircanta na hora em que eles voltam pra casa..
deois é só dormir