Always Being Poet.
Não
sou baeeeeeeeeea
E
nem outback
Sou
mineral.
Não
sou Torquato
Sou
Tom Torto.
Pobre, poeta lírico.
Um
amigo meu na casa dos sessenta
Ontem
me disse.
Que
quando jovem passava horas a fio
Sentado
no vaso lendo jornal ou livro
E
que agora só consegue cagar fracionado
E
que todas as manhãs antes de tomar
O
banho e ir para o trabalho
Precisa
sentar no vaso umas três vezes.
Uma
citação: Só se deve limpar o
Ouvido
com o cotovelo.
Disse
me um otorrinolaringologista
Quando
eu era menino e enfiei
Alguma
coisa no ouvido.
E
mamãe desesperada me levou
Ao
Médico para que o objeto
Fosse
retirado.
Hoje
no ônibus uma jovem simpática
Perguntou-me
candidamente se eu sabia
O
significado da frase bordada nas costas
Da
minha jaqueta do exército
Respondi-lhe
educadamente que apenas uso
Uma
roupa com uma inscrição
Quando
sei o significado
Ainda
que esteja escrito em Inglês
Japonês
ou javanês
E
que no caso em questão
A
frase apesar de estar em inglês
Era
de minha autoria.
No
momento eu também estava trajando
Uma
calça jeans aquisição de segunda mão
Uma
boa calça, porém, de outros carnavais
Calça
boca de sino, pantalona...
Ajustada
para o fashion moderno
Há
quem diga que essa minha calça
É
tão antiga que ela já ouviu
Os
sete cabeludos ao vivo.
Sou
péssimo no amor
Cometo
os mesmos erros sempre.
Amo
futebol e sei que é negocio
Amo, sem poder amar uma mulher
E
sei que vou dá com os burros n’ água
Divina
maravilhosa
É
cruel e é mulher.
Me
dá tchauzinho todas manhãs
E
quando lhe peço o número do zap
Simplesmente
responde:" Sou comprometida".
Dizem
que eu sou osso de medula
Dizem
que eu sou o camisa dez
Que
puta responsabilidade
Às
vezes tenho vontade de acabar com tudo
Cortar
o pulso com gilete
Cortar
a jugular com uma navalha
Inalar
gás, dá um tiro de quarenta e quatro
Nas
têmporas e acabar com o sonho,
Mas
sempre aparece uma mulher
Para
foder comigo
E
foder com a minha vida
E
me retirar da rotina.
E
me recolocar de volta nos trilhos
O
que chamo paixão momentânea
E
assim a vida prossegue
E
estou próximo de completar 5.6
Não
há praça não há graça
Jogo
com a vida
Mas
os dados da vida
São
dados viciados
E
a vida sempre leva a melhor
Até
que a morte lhe dar uma rasteira.
A
morte também possui
Seus
dados viciados.
Copyright©
Tom Vital/30/01/2021
Sempre sendo poeta.
ResponderExcluirValeu,querida.Obrigado pela visita.
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