O Poeta
O engraxate, o poeta e o Titanic afundam
Só as merdas bóiam.
Na madrugada gatos eufóricos
Badernam nos quintais.
Quebrando o derradeiro silêncio da noite.
Namorados ousados trepam e se estrepam
Trepados nos telhados.
Arranha-céus de vidro
Brilham sob a luz dos relâmpagos.
Orgasmos vulcânicos rasgam
O ventre da mãe terra
Abrindo inomináveis crateras lunares.
E o poeta depois de uma noite de orgia
Embalada pela fada verde
Desce do seu pedestal
Para ganhar o pão de um novo dia.
©Tom Vital/2008
www.tomvitalabsinto.blogspot.com
Oi, Tom!
ResponderExcluirEstou aqui navegando em águas "passadas". Sempre muito bons são os seus textos. Este jogo de palavras fez minha cabeça. Adorei!
Escreva sempre, sempre...
Oi, Tom!
ResponderExcluirTudo bem?
Gostei desse poema, posso publicar no meu blog?
Eu excluí a minha conta do face book, pra vc se comunicar comigo pode me enviar um e mail: arteholistica@bol.com.br
Vou aguardar sua autorização, ok?
Um abraço!
Obrigado pela visita.
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