sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Vagabundo


Vagabundo


Sou mendigo vagabundo e sonhador
E fiz da vida um poema de amor
Ando sempre só, e sem dinheiro
Escrevendo meus poemas nas paredes do banheiro


Durante o dia ando triste, deprimido
E não há comprimido que me cure
Do que a lua cheia, e a madrugada
Que são as namoradas que eu tenho


Nas noites em que vadio Trago sempre a meu lado uma mulher
Que comigo bebe e faz amor
E em troca dou-lhe, vinho, cigarro, e meus poemas de amor


Viola eu não tenho não
Mas trago sempre afinada as cordas do meu coração
Que é de onde tiro inspiração.


Detesto sapato terno e gravata
E só uso tênis e calça desbotada
Das camisas que eu tenho
Arranquei todos os botões


Se faz frio ou calor, nunca uso blusa
E só ando de camisa aberta
E boy que é boy não dobra as mangas, arranca-as.




Copyright tom vital/25/08/1984

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