sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011


Odeio telefone celular
Claro: é o enigma da esfinge que eu me recuso a decifrar.
Prefiro mergulhar no claro enigma de Drumond.
Ou assistir o último tango em paris


Vivo: é a morte lenta na sala de espera de um hospital.
Prefiro fazer como o suicida e embarcar por conta própria na transiberiana do Além.
Ainda que saiba que eles só emitem passagem de ida.




Oi: é breque de boi!
Prefiro o mugido da vaca.
E a beleza contagiante do boi da manta no carnaval de rua de vespasiano.


Tim é o fim. É o dia do juízo final.
É tempo de espera que não têm fim.


©Copyright Tom Vital/2008

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