Pra Você...
Ah! Aquele lindo vestido azul...
Em que encanto de flores flutuantes
Encontrei você mulher nua!
Mulher negra, beleza escura.
Deusa negra.
Em tuas savanas me perdia.
Em tuas savanas te encontrava.
Em tuas savanas te perdia.
Em tuas savanas me reencontrava.
Em que encantos de flores flutuantes
Encontrei você fêmea negra!
Pronta para se entregar
Pronta para se doar
E mais que tudo
Pronta para receber.
Ah! Tuas savanas tuas ancas.
Ah! Tuas planícies teus montes.
Ah!Tua sede insaciável.
Ah! Tua fonte inesgotável.
Ah! Minha Gazela.
Quantas cavalgadas?
Quantos suspiros?
Quantos ais...?
Mas um dia a revelação
Deu-se simultaneamente
Descobristes que não podia me domar
Ninguém pode domar um coração poeta.
Passaste a me tratar por A...
Meu apelido
Quando até então
Por dengo e peraltice
Só me trataste por T...
Meu nome próprio.
Pois sabia que eu gostava
Mais do meu epíteto
Que do meu próprio nome.
Então percebi que não podia te prender.
Nem mesmo o todo poderoso Salomão
Com toda sua sabedoria e riqueza
Pôde reter a Rainha de Sabá para sempre
Em seu reinado.
Parti sem me despedir,Rei destronado
Deixando a porta semi-aberta
Para outro...
Ou para mim mesmo
Caso tivesse que voltar.
Mas nossos caminhos nunca mais,
Se entrelaçaram
Deusa negra, rainha da beleza escura.
Mulher nua,mulher negra,savana de carícias ardentes
Do meu Belo Horizonte.
Minha Vênus de Ébano
Balkis, Makeda.
© Tom Vital/1998
Em que encanto de flores flutuantes
Encontrei você mulher nua!
Mulher negra, beleza escura.
Deusa negra.
Em tuas savanas me perdia.
Em tuas savanas te encontrava.
Em tuas savanas te perdia.
Em tuas savanas me reencontrava.
Em que encantos de flores flutuantes
Encontrei você fêmea negra!
Pronta para se entregar
Pronta para se doar
E mais que tudo
Pronta para receber.
Ah! Tuas savanas tuas ancas.
Ah! Tuas planícies teus montes.
Ah!Tua sede insaciável.
Ah! Tua fonte inesgotável.
Ah! Minha Gazela.
Quantas cavalgadas?
Quantos suspiros?
Quantos ais...?
Mas um dia a revelação
Deu-se simultaneamente
Descobristes que não podia me domar
Ninguém pode domar um coração poeta.
Passaste a me tratar por A...
Meu apelido
Quando até então
Por dengo e peraltice
Só me trataste por T...
Meu nome próprio.
Pois sabia que eu gostava
Mais do meu epíteto
Que do meu próprio nome.
Então percebi que não podia te prender.
Nem mesmo o todo poderoso Salomão
Com toda sua sabedoria e riqueza
Pôde reter a Rainha de Sabá para sempre
Em seu reinado.
Parti sem me despedir,Rei destronado
Deixando a porta semi-aberta
Para outro...
Ou para mim mesmo
Caso tivesse que voltar.
Mas nossos caminhos nunca mais,
Se entrelaçaram
Deusa negra, rainha da beleza escura.
Mulher nua,mulher negra,savana de carícias ardentes
Do meu Belo Horizonte.
Minha Vênus de Ébano
Balkis, Makeda.
© Tom Vital/1998
Ficaria muito feliz se esse fosse para eu hihi, muito íntimo, totalmente pessoal, mas ainda assim me envolveu, gostei muito.
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