Finados
Enterro os meus mortos profundamente
Trago uma urna funerária
Dentro do peito
Onde enterro os meus mortos
Profundamente... Profundamente...
(Visitando-os apenas em ocasiões solenes)
E procuro aproveitar a vida intensamente.
Meu ser é muito frágil
Para carregar fardos inúteis.
Não tenho medo da morte.
Temo a velhice:
Ficar um velho chato senil
E carregar fardos...
Inúteis lembranças
Viver de sombras do passado
Até meu ser se findar.
Isso não quer dizer
Que eu não tenha respeito
Não tenha carinho pelos velhos
Muito antes pelo contrário
Só espero não ficar centenário.
Copyright©Tom Vital/02/11/2011
Ei Tom, que bom vê-lo, é como conhecer pessoalmente rsrsrs, as fotos nos transportam para bem perto de quem parecia bem distante.
ResponderExcluirQuanto ao seu poema eu também não tenho medo da morte, temo mesmo é a velhice, as rugas, as limitaçoes, eu amo os velinhos e amo ajudá-los, mas sei que tem muita gente que não está nem aí e a ideia de envelhcer nesse mundo tão cruel não é lá muito atrativa.
Bom quanto ao sumisso eu me desculpo rsrsrs sei que isso não é desculpa de poeta, mas eu andei muito ocupada, nossa nem tenho conta das milhares de palavras que vinham na minha mente como enxurrada eu não tinha como anotar, nem no celular e depois não tem jeito, quando a poesia vem você tem que fazer na hora ´por que nós sabemos como ela é caprichosa, depois só volta quando quer. E aconteceu tanta coisa (boa) nessa minha vida, estou colocando tudo nos eixos de novo, mas eu não pretendo sumir mais não, estou com outro blog agora, é mais direcionado para o público feminio, mas eu gostaria que você desse uma olhadela, você é um ótimo crítico e a sua opinião é indispensável, o link é esse: http://super-sedutora.blogspot.com espero você lá.
Abraços amigo.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluireleonor rigby colhe o arroz que cai no chão, nos dias de casamento.
ResponderExcluirno final ela morre e ninguém chorou por isso.
de onde vêm tantos solitários...?