Pato Badu
Língua de
Camões
Pele de camaleão
Sou eu Belchiornista!
Se não quiser andar comigo.
Pele de camaleão
Sou eu Belchiornista!
Se não quiser andar comigo.
Solte a minha mão
larga do meu pé...
larga do meu pé...
Sei me
virar sozinho.
Era uma
vez um Pato preto
Um Pato
Andu
Um Pato
Badu?
Em busca
do sol.
Tomei
cachaça, Brahma,
E Skol
Mas
encontrei apenas chuva.
A vida é
um conto de fodas
Mas é
preciso demarcar fronteiras:
Distante
machuca
Perto
demais sufoca.
Sou Antônio
Sou
Outomno
Sou autônomo.
Poeta
Amador.
Não sou
solitário
Quando é
preciso me basto a mim mesmo.
Chamo a
isto ser escritor.
Não é
preciso ser o Super-homem
Quando se
é casado com a Mulher-maravilha.
Sou tímido
e amoral.
Sempre
andei sozinho
Quem vai
no bolo é fermento.
O pato
Preto
O pato
Andu
O pato
Badu
Flutuava
sempre livre e solto
Pelas águas turvas do Ribeirão Da Mata
Era um
pato solitário
Nunca vi
ali nenhum outro de sua espécie.
Mas num
dia comum de domingo
Quando eu
fazia a minha caminhada matinal
Nadou
imprudentemente até a ponte dos
Cachimbos
de alumínio
Um grupo
de moradores de rua,noiados,
Fumadores
de Crak que vive
Embaixo
de uma ponte em Vespasiano.
Vi o
grupo cercá-lo com a ajuda de Lilica
Uma
cachorrinha vira-lata e capturá-lo
Dentro de
uma gaiola.
Pobre
pato Badu cozido com feijão guandu
Virou almoço de domingo,
Virou almoço de domingo,
Regado a vinho barato.
Meu coração bebe cachaça
Minha alma vomita sangue,
Cruz-credo!
Dizem que é cirrose do espírito.
Meu coração bebe cachaça
Minha alma vomita sangue,
Cruz-credo!
Dizem que é cirrose do espírito.
Pato Badu
não quero morrer em Vespasiano
Quero
findar meus dias num sitio lá em BH
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Tom Vital/22/02/2011
Vim dizer que amigos verdadeiros m
ResponderExcluirnão nos esquecem assim como nós não os esquecemos.
Adorei sua visita, meu amigo lobo auuuuu! rsrsr
Esqueci de falar e o poema parece coisa de doidão, mas é muito bom. Coitadinho do pato Badu...desejo que você finde seus dias conforme sua vontade: num sítio lá em BH.
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