segunda-feira, 16 de novembro de 2020

A Força Da Poesia


 A Força Da poesia

A pulga pula
O verso pulsa.
O verso é vida .
Tenho em mim
Todos os elementos,
Sou o tempo invisível
Sou as horas
Inventadas pelos humanos.
A natureza me habita,
Sou pássaro que voa
Urso que hiberna
Lobo que uiva
Pedra que rola
Pedra que chora.
Sou terra para você pisar
Mar para você nadar
Lua para te iluminar
Sol para te aquecer.
Sou do tempo da Abreugrafia
Do lambe-lambe
Do mimeógrafo,
E do papel carbono.
A poesia corre fluida
Por minhas veias
Feito um liquido incolor
Até chegar ao cérebro
E se transmutar em ideia
E depois em palavras poéticas
E quem sabe proféticas.
Quando em estado de poesia
A minha vida não tem bolor
Tenho a percepção das coisas
Em toda a sua nitidez
E em terceira quarta quinta dimensão.
- Se sou poeta?
- Sim me assumo poeta!
E a poesia não é para os fracos.
Como bem disse o Sábio
Poeta Dinamarquês Niels Hav.
Seja bem-vindo à minha casa
A porta está aberta
pode filar o Wi-fi.
Pode beber do meu café
Tomar da minha cachaça,
Dá uma cheirada no rapé
Fumar o que quiser
O maço está ali
Sobre a escrivaninha
Ao lado do computador.
Pode pegar um cigarro
Ou levar embora o maço
Fique à vontade não fumo mais.
Mas se achas que a poesia
É coisa à-toa,
Seu empata foda,
Que confunde
A Dama Das Camélias,
Com A Dança Das Camélias.
Vai tomar banho de bacia
E peidar n’água
Pra fazer borbulha.
Copyright© Tom Vital/24 10/2020

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