O Jogador.
Eu sei como Dostoievski sabia
E os poetas também sabem
Que dois e dois são cinco
E que a adrenalina aumenta
No instante do segundo fatal
Que precede a jogada.
Mas a sorte caprichosa dama
Quase sempre nunca vem
E quando vem
Vem sovina.
E dia-a-dia
Definho a saúde
E o bolso.
Antes para os que me amavam
Eu era um mito
Agora minto
Apenas minto
Já não sinto.
Copyright Tom Vital/26/11/2000
Isso é triste. O vício do jogo (assim como outros vícios) é altamente destrutivo. O importante mesmo é buscar ajuda.
ResponderExcluirÓtimo poema amigo.
Beijo.
Excelente poema. Abraços.
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