sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Chuva De Granizo


Chuva De Granizo

 

O vento bate a porta.
Os velhos roncam,a chuva cai.
O vento bate a porta.
As crianças brincam,a chuca cai.
Chuva de Granizo.
A chuva me faz poeta
A chuva me faz criança
A chuva me faz querer
Entrar na dança....
Tenho uma mulher
Casta, porém espalhafatosa
Que só faz limpar a casa.

 


 

O vento bate a porta
A chuva me faz poeta
Tenho uma mulher só minha
Que vive maldizendo a vida
Mas quando volta
Para a realidade fugindo da interface
Da loucura...
É uma doçura
Arruma a casa e me dá ternura.

 

O vento bate a porta
A chuva me faz poeta
Não preciso da Rodrigo de Freitas
Para os meus olhos tão fatigados
A Pampulha me basta
Não preciso do Sena
Para a minha imaginação
O Arrudas me basta
Não preciso do Tâmisa
Vespasiano tem o seu Ribeirão da Mata.

 

Minas são muitas
Mas BH é única.
Copyright© Tom Vital/01/07/2007

Foto da internet.

 


 

4 comentários:

  1. grande, Tom. vou ler com calma os poemas; to seguindo é já está barra de favoritos; passarei por aqui todo hora. abraços..

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  2. 'o centro do universo é onde estou'

    black ike, xamã das terras temperadas

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  3. Nossa! Que doce amor e ternura e aceitação pela mulher, por BH. ... pela vida, enfim.
    Abraço meu amigo. Tenha um lindo domingo!

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  4. Amiga obrigado pela visita.Um bom ótimo domingo para você também.

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