Ode Ao Vinho
"Quando bebo sou rei como um poeta"
Álvares De Azevedo
Poesia pode ser assimSem ponto
Sem vírgula
Tecida na ponta da língua
Após um bom trago de vinho
Sem regra
Nem métrica
Fluente sozinha
Molhada de vinho.
Após um bom trago de vinho
Também falo no dialeto bárbaro de Baco
É por isto que sempre tenho a mão
Como se fosse parte de mim
A garrafa de um bom vinho.
Quando fiz a primeira comunhão
Recebi a hóstia orvalhada de vinho
Ao contato primeiro
Com a hóstia molhada de vinho
Senti o gosto leve e suave
De um bom vinho
Humildemente passeado.
Desde então sempre sorvo
A pequenos ou a longos tragos
O sabor de um bom vinho
Sinto meu ser se completar
A alma tão leve
A mente suave
Simplesmente me sinto
Num êxtase total.
Copyright© Tom Vital/22/02/1983
tom, me permita em seu blog, postar um poema sobre o vinho, que escrivi há muito e faz parte do conjunto de poemas que chamaei 'passos de um homem vazio' e ao cantar do galo:
ResponderExcluir.....
meu doce irmão, sir Copo de Vinho, eu te louvo, pois tens a cor de meu sangue.
É teu meu pensamento, junto ao desejo por vaginas angelicais.
És a cor da bandeira da luta. Da batalha do justo.
Meu doce irmão, sir Copo de Vinho, tornastes minha alma, tornastes o fogo desse beberrão.
A explosão!
Tudo de mim!
Sou um bufão.
O que sonha lamber donzelas.
E, com o pensamento fermentado em crânio feito de carvalho, limparei o mundo todo das mazelas.
Meu doce irmão, Sir Copo de Vinho, já não me basta somente ti.
Preciso de toda família, na barriga da santa mãe, Lady Garrafa.
Gostei do seu texto e também do texto escrito por seu amigo. Ah! O vinho inebriante..., doce e suave veneno que eu já provei e por pouco ainda estou aqui.
ResponderExcluirÉ difícil, eu sei quanto, se manter sóbrio. Pessoas como nós são todas descendentes de Bacco.
Saudações, Tom Vital!